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terça-feira, 11 de agosto de 2009

Ministro afirma que não haverá dinheiro do orçamento do governo federal nos estádios da Copa

O ministro do Esporte, Orlando Silva, reiterou na manhã desta sexta-feira (07) que “não vai ter um centavo do orçamento do governo federal para construir ou reformar estádios de futebol para a Copa de 2014”. Ele explicou que existe a hipótese de ser feito algum tipo de financiamento por empresas financeiras públicas para essas obras. “Mas aí é operação bancária. É o dinheiro que será emprestado e voltará para os cofres públicos”, destacou.
Após o encontro com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e com o presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), Ricardo Teixeira, Orlando Silva explicou que o governo federal realizou reuniões todas as cidades que receberão os jogos da Copa do Mundo entre os dias 3 e 5 de agosto, em Brasília. “Eles apresentaram um projeto detalhado dos estádios e nós percebemos que há margens para reduzir custos”, informou.
Segundo Orlando Silva, o Ministério do Esporte fez uma recomendação explícita para que os comitês organizadores das cidades sede revisassem os projetos, buscando torna-los mais baratos. “Somando todos os projetos apresentados, o custo chegava perto de R$ 5 bilhões. Todo mundo saiu de lá com o dever de casa de prever para baixo o projeto, cumprindo estritamente aquilo que a Fifa obriga que seja feito”, detalhou.
O ministro se reuniu com o presidente Lula e com Ricardo Teixeira para discutir melhorias na gestão do futebol brasileiro. Ele afirmou que a reunião foi uma conversa inicial para estabelecer um pacto entre o governo federal, a CBF e o Clube dos 13, que permita adotar medidas que melhorem a gestão dos clubes. “O importante é que nós temos que pensar em soluções que fortaleçam o futebol do Brasil. Isso não adianta apenas a ação do governo, tem que ter a participação da CBF, do Clube dos 13 e interesse dos clubes de futebol”, disse.
Segundo Orlando Silva, foi uma conversa inicial com o presidente, que incentivou esse debate. Ele deu um prazo de 30 dias para que o ministro e o presidente da CBF apresentem sugestões para o futebol no Brasil.“Serão propostas para fortalecer os clubes financeiramente e suas gestões de modo a que eles possam manter por mais tempo no país os atletas de futebol. O presidente da CBF concordou com essas idéias gerais e, inclusive, se comprometeu a dialogar junto à Fifa para reconhecer as medidas que o Brasil venha a propor”, disse.

Copa América
Durante o encontro, o presidente Lula também falou com o ministro sobre mudanças na Copa América. “O presidente, num encontro com a presidente do Chile Michelle Bachelet, ouviu dela um pedido para que houvesse uma inversão da Copa América. O Chile tinha uma programação de realizar a Copa América em 2019 e o Brasil faria em 2015. Lula se comprometeu com ela de que iria propor essa inversão e o presidente da CBF aceitou”, informou.

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