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quarta-feira, 10 de junho de 2009

Treinamento

A Empresa Brasileira de Infra-Estrutura Aeroportuária (Infraero) vai realizar, agora em junho, treinamentos e exercícios de emergência em dez aeroportos administrados pela estatal: Fortaleza (CE), Teresina (PI), Belém (PA), São Luís (MA), Montes Claros (MG), Carajás (PA), Boa Vista (RR), Rio Branco (AC), Tefé (AM) e Uberlândia (MG).

Ao todo, serão realizados oito treinamentos destinados ao Corpo de Voluntários de Emergência (CVE) e nove Exercícios de Emergência Aeronáutica Completos (Exeac), além de um parcial – o Exercício de Emergência Aeronáutica Parcial (Exeap).

O Exeap é um simulado parcial, porque só envolve equipes internas. Pela regulamentação da Organização Internacional de Aviação Civil (Oaci), os aeroportos devem realizar a cada dois anos, alternadamente, um Exeap e um Exercício de Emergência Aeronáutica Completo (Exeac), que envolve também órgãos externos, como as polícias Federal, Civil e Militar, a Defesa Civil, o Corpo de Bombeiros e hospitais da região.

Preparação para emergências

Na última semana, a Infraero já tinha realizado um treinamento em Congonhas. Na ocasião, empregados da estatal e funcionários de empresas que atuam naquele aeroporto participaram de um exercício do tipo Exeap, que simulou um acidente de aeronave com vítimas, no pátio de Congonhas. O Exeap é realizado pelo menos uma vez por ano, com o objetivo de treinar equipes de socorro e membros do Corpo de Voluntários de Emergência (CVE). As equipes têm a função de prestar os primeiros-socorros a acidentados em caso de ocorrência dentro da área do aeroporto.

Em Congonhas, voluntários socorreram “passageiros” de uma aeronave que, na simulação, teria passado por problemas para pousar. As dificuldades teriam sido causadas por ventos cruzados que a fizeram colidir violentamente contra o solo, danificando o trem de pouso, uma turbina, parte da asa direita e da cauda. Houve simulação de passageiros feridos, vazamento de querosene e princípio de incêndio.

O coordenador de salvamento e combate a incêndio, Esdras Barros, explica que o principal objetivo foi detectar o que pode ser melhorado e avaliar recursos e procedimentos. Os membros do corpo de voluntários de emergência, que passaram por formação prévia de 15 dias, fizeram exercícios práticos durante o simulado e puderam testar a capacidade de responder rapidamente em situações de grande tensão. Esses voluntários agora reforçam o grupo de emergência do aeroporto e estão credenciados a prestar os primeiros socorros até que as vítimas sejam encaminhadas a um hospital.

Segundo o gerente de segurança operacional da Infraero, Leonardo Marini, os dois exercícios são realizados anualmente nos aeroportos administrados pela estatal, como forma de reforçar ações preventivas. Ele explicou que essa é mais uma precaução adotada pela empresa. “São exercícios fundamentais para assegurar a capacidade de fazer frente a um possível desastre aéreo e saber se os órgãos envolvidos estão aptos a responder com agilidade”, afirmou.

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