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quarta-feira, 8 de outubro de 2008

O voto negro

Os resultados das eleições municipais nos fazem refletir sobre a atuação do poder público num breve espaço de tempo. Durante a campanha viu-se claramente que a cidade ainda está a espera de muito do que ser feito para ficar “mais bonita e mais forte”. Viu-se que há poucos dias (180 talvez) a cidade começou a ser lavada por uma camada negra em diversos pontos distantes do centro. A atuação do poder público, até então, restringia-se somente a ações próximas ao paço.

De repente, não mais que de repente (Vinícius de Moraes), as máquinas começaram a roncar e a cidade se viu, primeiramente esburacada, tendo em seguida seu solo pintado de negro. Em alguns lugares a camada asfáltica não tem três mm, deixando o capim continuar crescendo (Rua Pastor Oswaldo Hesse).

Isso serve de lição para os administradores. Basta se sentar no paço e ficar a espera da proximidade da próxima eleição. Quanto mais próximo do pleito esburacar a cidade e colocar o asfalto, melhor. Não serve como retórica o fraco discurso de que a cidade estava antes falida, já que a Lei de Responsabilidade Fiscal veio para acabar com a fanfarrice dos governos que deixavam quebrados os erários públicos.

Tal “pintura de solo” faz com que a campanha de vereadores também fique mais fácil. Todos vêm a rodo na campanha majoritária ficando facilitado para o prefeito conseguir a ampla maioria no legislativo.

Resta agora, aos perdedores do pleito de domingo, a reavaliação dos seus erros e a cobrança. Cobrança esta que deve ser exercida por todos os que votaram e os que não votaram no modelo de administração que está hoje consolidado em Blumenau.

Espera-se que o governo possa atingir a todos em todo o tempo. As ações devem ser realizadas para suprir as necessidades da população.

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