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quinta-feira, 12 de março de 2009

CASO ANIARA - Padrasto enfrentará novo julgamento

Um ano e sete meses depois de ser condenado pela morte de Aniara Scheimann, 11 anos, em setembro de 2003, o padrasto da menina, Maurício Bricki, recebeu a notícia de que enfrentará novo julgamento.
O Tribunal de Justiça (TJ) anulou a decisão do júri que o condenou por homicídio qualificado. Segundo o desembargador Sérgio Paladino, não há provas no processo para condenar o réu por este crime.
Na ocasião, Bricki recebeu a sentença de 18 anos e três meses de prisão por homicídio qualificado e ocultação de cadáver.– Essa decisão do TJ só confirma que não há provas no processo de que ele (Bricki) matou a menina, mas só ajudou a ocultar o cadáver. Agora é aguardar a data do novo julgamento – afirmou ontem o advogado de Bricki, Honório Nichelatti Júnior.

O padrasto de Aniara é acusado de participar do assassinato da menina junto com a mãe dela, Simone Aparecida Schneider, condenada em 2004 pelo crime.
De acordo com o processo, em 7 de setembro de 2003, depois de ter passado o fim de semana com o pai, Aniara disse à mãe que gostaria de morar com ele.
Segundo a denúncia do Ministério Público, diante do desejo da filha, Simone a agrediu a ponto de matá-la por asfixia.
Ainda conforme os autos, o padrasto presenciou os fatos sem tentar impedir a companheira de agredir a menina.
Em seguida, ao confirmar que Aniara estava morta, o casal enrolou o corpo em um edredon, colocou-o no porta-malas do carro de Maurício e enterrou em um matagal às margens do Morro do Gato.

Diante dos jurados e nos interrogatórios, Maurício confessou que ajudou a esconder o corpo.
No entanto, disse que no momento do homicídio, que teria ocorrido dentro de casa, ele estava na garagem e, quando Simone o chamou, a menina já estava morta.
Foi alegando que no processo não havia provas que comprovassem a participação de Bricki no crime que a defesa entrou com o recurso.
O TJ manteve a condenação por ocultação de cadáver – um ano e seis meses de reclusão – e determinou que o padrasto de Aniara seja submetido a novo julgamento para analisar a suposta participação no homicídio.
A previsão da 1ª Vara Criminal é de que o júri popular ocorra até maio. Bricki aguarda em liberdade.

Fonte: Portal JSC

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