Eleições

Estão ocorrendo, ontem e hoje, as eleições para o SINTRASEB - Sindicato dos Servidores Públicos de Blumenau.
Recebi o material de ambas as chapas. A de situação, representada por Dione Borchardt Gonçalves e a de oposição representada por Gibson Danilo Rebello.
Da primeira chapa recebi material em forma de revista, feita em papel de alta qualidade. Da segunda recebi um simples jornalzinho.

Da primeira ouvi que o sindicato está sem dinheiro. Pergunto então: como fizeram um material tão caro? Nas matérias internas o que se entende é que é uma prestação de contas do mandato atual. Pergunto: Como é prestação de contas se não tem nenhum balancete ou balanço da entidade? Coloca ainda a atual chapa que o meio de comunicação com o servidor é sua página na internet. A última vez que a presidente escreveu algo lá foi no início da atual gestão, portano, há alguns anos.

Da segunda chapa ouvi propostas, algumas exequíveis, outras nem tanto, mas há propostas.
Campanha se faz com propostas, não com simples propaganda. É impossível mensurar o valor das propostas da chapa 2, que promete o já conhecido: transparência, força sindical, apartidarismo, entre outras tantas coisas. O que se espera é que vencendo; cumpram.

Resta saber se o funcionário está satisfeito ou não com a atual gestão.
A escolha de ontem e hoje é meio que plebiscitária. Sim ou não à atual chapa.

Responsável talvez pela aparente inércia da atual gestão está a Câmara de Vereadores.
Quando da votação do Plano de Carreira e Cargos e Salários (empurrado pelo Executivo ao Legislativo), pouco adiantou a manifestação do Sindicato e dos servidores que estavam no plenário. Os vereadores situacionistas pouco se lixaram para a comunidade presente e jogaram no colo dos servidores um pacote que eles não querem carregar até hoje. Foi o trator da situação ignorando a classe representada por seu sindicato.

É sentarmos e esperarmos o resultado.
Esperamos que vença o melhor, já que não queremos ver a famosa "figueira" ocupada e a população sem os serviços públicos de que tanto necessitamos. Pior...nem a figueira resistiu...